O que é?

A 7ª Conferência Municipal da Cidade de Fortaleza tem como objetivo promover a mobilização e a interlocução entre a sociedade civil e os gestores públicos municipais, estaduais e federais, para o desenvolvimento de políticas urbanas mais inclusivas, democráticas, sustentáveis e com justiça social. O evento integra a 6ª Conferência Nacional das Cidades e segue as diretrizes estabelecidas pelo Ministério das Cidades.

Segmentos

têm como função cuidar da administração pública dentro dos limites estabelecidos pela lei brasileira.

é o responsável por produzir as leis que irão orientar nossa sociedade com o objetivo de regular a vida em comum.

são as associações comunitárias ou de moradores, movimentos por moradia e demais organizações populares voltadas à questão do desenvolvimento urbano

são os representantes de suas entidades sindicais (sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais de trabalhadores e trabalhadoras urbanos e rurais)

são empresas vinculadas às entidades de caráter nacional representativas do empresariado, inclusive cooperativas, voltadas à produção e ao financiamento do desenvolvimento urbano

são entidades de âmbito nacional representativas de associações de profissionais autônomos ou de empresas, assim como associações nacionais de ensino e pesquisa. Enquadram-se, também, neste segmento os conselhos profissionais (regionais ou federais). Em todos os casos a representação do segmento deve estar vinculada a questão do desenvolvimento urbano

são formados por associações civis ou fundações sem fins econômicos, com atuação no campo do desenvolvimento urbano

Eixos

temáticos

A Mobilidade Urbana Sustentável busca melhorar o transporte nas cidades de forma que seja acessível e menos poluente. Isso inclui o uso de ônibus elétricos e de hidrogênio, a promoção de transportes coletivos, bicicletas, caminhada, e garantir que todos possam se locomover com segurança, com calçadas e rampas acessíveis.

Descarbonização é o processo de diminuir a poluição do ar causada por gases que esquentam o planeta, como o dióxido de carbono (CO₂). Isso é importante para ajudar a combater as mudanças climáticas e proteger o meio ambiente e a saúde das pessoas. Uma forma de fazer isso é usar meios de transporte mais limpos, como bicicletas, carros elétricos e ônibus eficientes, que poluem menos o ar.

A logística urbana são os meios pelos quais a distribuição de cargas podem ocorrer nas cidades e as estratégias que ajudam a torná-las mais eficientes, como reduzir os engarrafamentos e os impactos no meio ambiente.

Transporte público

A mobilidade compartilhada é quando várias pessoas usam o mesmo veículo, seja ao mesmo tempo ou em momentos diferentes, sem precisar ser dono dele. No caso dos carros, isso acontece com serviços de carona por aplicativo ou aluguel de carro por um tempo, o que chamamos de mobilidade compartilhada. <br><br> O transporte por aplicativo é um serviço pago de transporte feito por motoristas particulares. As corridas, que podem ser sozinhas ou divididas com outras pessoas, são pedidas apenas por quem está cadastrado em aplicativos.

Mobilidade ativa (pedestres, bicicletas, etc)

Acessibilidade universal (calçadas, rampas, etc)

Este eixo foca em proteger o meio ambiente e ajudar as cidades a se adaptarem às mudanças climáticas. Isso envolve o uso de energias renováveis, o tratamento adequado dos resíduos e a preservação de áreas verdes. A adaptação climática é essencial para enfrentar alagamentos, ilhas de calor e o avanço do nível do mar, especialmente nas favelas e áreas vulneráveis. Precisamos proteger essas comunidades e buscar soluções para reduzir os impactos das chuvas e outros problemas climáticos.

A gestão de resíduos sólidos urbanos são todas as ações feitas para lidar com o lixo, como a coleta, o transporte, o tratamento e a destinação correta do que pode ou não ser reaproveitado, seguindo um plano de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos. <br><br> A economia circular é um jeito diferente de produzir e consumir, pensado para evitar o desperdício. Ao invés de descartar os materiais depois do uso, a ideia é aproveitá-los, reduzindo o uso de novos recursos da natureza. Esse modelo busca unir o crescimento econômico com o cuidado ao meio ambiente, usando materiais mais duráveis, recicláveis e renováveis, e melhorando os processos de produção.

O abastecimento de água potável é o conjunto de ações e estruturas usadas para levar água potável até as casas, começando pela captação da água e passando por todo o caminho até as torneiras, incluindo os canos, os medidores e os sistemas de distribuição. A segurança hídrica acontece quando há água suficiente e de boa qualidade para atender as pessoas, as atividades econômicas e cuidar da natureza, mesmo em situações de seca ou enchente. Para garantir isso, é preciso planejar bem a forma como a água é usada e distribuída, levando em conta quatro aspectos principais: disponibilidade; acesso; uso eficiente e sustentável e resiliência.

Esgotamento sanitário

Drenagem urbana é o conjunto de estruturas e serviços que existem na cidade para coletar, transportar e descartar a água da chuva. Esse sistema tem como objetivo evitar ou reduzir os riscos para a população, como alagamentos e enchentes, especialmente nas áreas mais baixas ou perto de rios. Ele também ajuda no crescimento da cidade de forma organizada e com cuidado ao meio ambiente. <br><br> O manejo de águas pluviais são todas as ações, estruturas e sistemas usados para lidar com a água da chuva nas cidades. Isso inclui o escoamento, o transporte, o controle de enchentes, o tratamento e a destinação correta dessa água, além da limpeza e da fiscalização das redes de drenagem para evitar problemas como alagamentos.

Eficiência energética e energias renováveis (energia solar, energia eólica, etc)

A gestão de áreas de risco é o conjunto de ações e estratégias usadas para identificar, monitorar, prevenir e reduzir os perigos em locais onde as pessoas estão mais expostas a desastres naturais ou outros tipos de ameaças, como deslizamentos, enchentes, erosões ou incêndios.

A injustiça ambiental acontece quando povos e comunidades são impedidos de viver em seus territórios e de ter acesso à natureza de forma justa. Isso ocorre quando são expulsos de suas terras por grandes obras, como hidrelétricas, mineração ou pela expansão do agronegócio. Muitas vezes, essas ações usam violência e prejudicam diretamente quem vive da terra, da floresta e dos rios, colocando em risco a sobrevivência de grupos tradicionais. <br><br> Injustiça climática é quando os efeitos da mudança climática afetam as pessoas, os lugares e as nações de maneiras desiguais.

O racismo ambiental é quando os problemas do meio ambiente afetam mais as pessoas negras, indígenas e pobres. Essas comunidades, muitas vezes, não são ouvidas nas decisões que envolvem seus territórios e suas vidas. No Brasil, isso é muito comum nas favelas e periferias, onde falta água limpa, saneamento básico e moradia adequada. Isso piora os efeitos de enchentes, deslizamentos e das mudanças no clima. Por isso, o racismo ambiental é também um problema de justiça social e precisa ser combatido com ações urgentes e coletivas.

A mudança climática é um problema mundial que precisa de todos os países trabalhando juntos. Em 12 de dezembro de 2015, na COP21 em Paris, os líderes adotaram o Acordo de Paris. Nele, as nações se comprometem a cortar muito as emissões de gases que aquecem o planeta, para manter o aumento da temperatura bem abaixo de 2°C — e, se possível, abaixo de 1,5°C — em comparação com a era antes das indústrias. O acordo pede que cada país reduza suas emissões e ajude os outros a lidar com os efeitos do clima que já mudam. Também estabelece apoio das nações ricas aos mais pobres para que todos possam cumprir essas metas. Tudo isso com regras claras de acompanhamento e transparência, para que possamos ver o progresso de cada um. <br><br> A qualidade do ar se refere ao quão limpo está o ar que respiramos. Ela depende da quantidade de poluentes no ar, como gases tóxicos, poeira fina, ozônio e dióxido de nitrogênio. O ar pode ser poluído por causas naturais, como vulcões e queimadas, e por ações humanas, como o uso de combustíveis, carros e fábricas.

Unidades de conservação são áreas protegidas por lei, criada pelo governo para conservar o meio ambiente. Essa área tem limites definidos e regras especiais para garantir sua proteção, incluindo florestas, rios e até partes do mar. <br><br> Áreas verdes são áreas com vegetação nativa ou não, que inclui praças públicas, parques urbanos e canteiros de vias públicas. <br><br> Parque urbanos são espaços verdes maiores que praças ou jardins, com funções importantes para a natureza e para as pessoas. Serve como lugar de lazer, prática de esportes, cultura e contato com a natureza, além de ajudar a manter o equilíbrio do ambiente na cidade. <br><br> Arborização é o conjunto de árvores e arbustos que fazem parte da vegetação das cidades. Essa vegetação pode estar nas calçadas, praças, canteiros ou até em terrenos privados, e ajuda a melhorar o ambiente urbano, deixando a cidade mais verde e agradável.

A agricultura urbana é a prática de plantar e criar animais dentro das cidades ou em seus arredores. Ela faz parte do ambiente urbano e ajuda na produção de alimentos e outros produtos, que podem ser usados pela própria família ou vendidos para gerar renda. Agroecologia é a ciência que estuda e propõe formas de tornar a agricultura mais sustentável. Ela oferece princípios e métodos para planejar e manejar sistemas agrícolas de modo equilibrado com o meio ambiente. Assim, serve de base para a transição para uma agricultura sustentável, aplicando os conceitos da Ecologia no campo.

Este eixo visa garantir moradia digna e direito à cidade para todos, com acesso igualitário aos benefícios urbanos como transporte público, educação, saúde e segurança. Envolve a regularização de áreas informais, a criação de espaços públicos acessíveis e um planejamento urbano sustentável que respeite o meio ambiente e as necessidades da população. O objetivo é promover um desenvolvimento urbano inclusivo e equitativo, especialmente nas áreas mais vulneráveis.

Reurb de Interesse Social (Reurb‑S): regularização de áreas urbanas informais ocupadas principalmente por famílias de baixa renda, reconhecidas por ato da prefeitura. <br> Reurb de Interesse Específico (Reurb‑E): regularização de áreas urbanas informais ocupadas por pessoas que não se enquadram na Reurb‑S, segundo a lei.

São áreas públicas ou privadas voltadas principalmente para a regularização de moradias populares e o desenvolvimento de programas habitacionais em terrenos vazios ou pouco usados, com regras especiais para construção, uso e ocupação do solo.

Melhoria habitacional é quando se faz consertos e melhorias na casa e ao redor dela para acabar com problemas na construção, garantir que o terreno seja seguro e proteger contra riscos ambientais, oferecendo assim uma moradia mais segura, saudável e digna. <br><br> A Assistência Técnica de Habitação de Interesse Social (ATHIS) é um serviço público e gratuito que ajuda a planejar, construir, reformar, ampliar ou regularizar moradias populares. Profissionais de arquitetura, urbanismo e engenharia cuidam de todas as etapas do projeto e da obra.

Espaços públicos inclusivos garantem que todos os cidadãos, independentemente de sua condição, tenham acesso a áreas de lazer, cultura e convivência. Isso inclui a criação de praças, parques e outros espaços acessíveis a pessoas com deficiência e de todas as idades. A proposta busca promover a equidade e a participação social na vida urbana.

A requalificação do centro visa revitalizar áreas urbanas degradadas, com foco na criação de moradias dignas e no aproveitamento de imóveis subutilizados, como prédios antigos ou abandonados. Esse processo busca melhorar a infraestrutura urbana, atrair novos investimentos e promover o acesso a serviços essenciais, tornando o centro mais vibrante e acessível para todos.

Patrimônio histórico e cultural

Urbanização de favelas e comunidades

A multicentralidade urbana ocorre quando, além do centro principal, surgem outras áreas com comércios e serviços. Desenvolver essas novas centralidades é importante para: Levar serviços essenciais para perto de onde as pessoas moram; Reduzir o tempo de deslocamento; e atrair investimentos e gerar empregos fora do centro principal.

Ocupações e habitações irregulares

Reduzir as áreas de risco envolve ações para evitar ou minimizar os impactos de desastres naturais, como enchentes, deslizamentos e alagamentos. Isso inclui a urbanização de áreas vulneráveis, a construção de infraestrutura adequada e a implementação de políticas de prevenção e recuperação para proteger as populações de áreas de risco.

O aluguel social é um benefício dado por cidades e estados para ajudar quem mais precisa: vítimas de violência, jovens que saem de abrigos e famílias que moram em áreas de risco ou em favelas em reforma. Geralmente atendem quem tem menor renda e não consegue se recuperar de crises. Criado nos anos 2000 e ampliado em 2010, o auxílio é de R$ 400 a R$ 600 por mês e vale por 12 meses (renováveis) — ou sem prazo, se a família for removida por obras ou urbanização.

A legislação urbanística é o conjunto de regras que define como o espaço urbano pode ser usado. Inclui o Plano Diretor, a Lei de Uso e Ocupação do Solo e outras normas que orientam o crescimento e a organização da cidade. <br><br> O Direito à Cidade é um direito humano e coletivo de todas as pessoas, presentes e futuras, de viver, habitar e participar da construção de cidades justas, inclusivas e sustentáveis. Ele se opõe à mercantilização dos espaços e deve ser garantido com base nos direitos humanos e na dignidade.

Este eixo busca envolver todos os cidadãos nas decisões sobre o futuro da cidade, promovendo uma governança compartilhada. É importante definir as competências entre os diferentes níveis de governo e criar um Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano (SNDU) que favoreça a articulação entre as esferas federal, estadual e municipal. A garantia de direitos sociais e o incentivo ao empreendedorismo local são essenciais para construir uma cidade justa, democrática e inclusiva, onde todos tenham voz no processo de transformação urbana.

A Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU) ainda está sendo criada. Seu objetivo é diminuir as desigualdades entre as áreas das cidades e entre diferentes cidades, buscando um equilíbrio nos benefícios e problemas da urbanização. A PNDU também quer ajudar os municípios a planejar melhor suas cidades, oferecendo apoio técnico, ferramentas e programas para que cada cidade desenvolva políticas de acordo com sua própria realidade. <br><br> O Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano (SNDU) tem como objetivo colocar em prática a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU) por meio da cooperação entre governo federal, estados, municípios e sociedade. Ele funciona de forma descentralizada, regional, participativa e democrática. O SNDU é formado por órgãos públicos e representantes da sociedade que atuam juntos para melhorar as cidades.

O monitoramento é o acompanhamento contínuo de como uma política pública está sendo feita, usando dados para ver se tudo está funcionando bem e se precisa de ajustes. Já a avaliação analisa com mais cuidado os resultados dessa política para entender se ela está dando certo e ajudar a melhorar as decisões.

As cidades são espaços compartilhados por pessoas de diferentes origens, mas muitas vezes não são inclusivas e tratam seus moradores de forma desigual. Pensar a cidade como um espaço democrático é garantir que todos possam usar os espaços públicos com liberdade, sem discriminação. A identidade da cidade depende de como seus cidadãos se sentem parte dela. Uma cidade democrática e inclusiva deve pensar em arquitetura, moradia, lazer, segurança, saúde, educação, cultura e meio ambiente, acolhendo a todos de forma justa e igualitária.

Os direitos fundamentais são garantias individuais e coletivas previstas na Constituição, que protegem a dignidade, a liberdade, a igualdade e outros valores essenciais. Exemplos incluem o direito à vida, à liberdade de expressão, à igualdade perante a lei e à liberdade de religião. Eles são chamados de "fundamentais" porque são indispensáveis para uma sociedade justa e igualitária. <br><br> Os direitos sociais são aqueles que visam garantir condições mínimas de vida digna para todos, diminuindo as desigualdades sociais. Eles incluem direito à educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, transporte, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e infância, e assistência aos desamparados. No Brasil, esses direitos estão garantidos na Constituição Federal de 1988, no artigo 6º.

Empreendedorismo é a habilidade de identificar problemas, criar oportunidades, desenvolver soluções e investir em ideias que sejam importantes tanto para o público quanto para a sociedade.

A cultura é o conjunto de características que definem uma sociedade ou grupo, incluindo artes, modos de vida, valores, tradições e crenças. Ela está no centro das discussões sobre identidade, união social e o desenvolvimento de uma economia baseada no conhecimento. <br><br> A economia criativa se refere a modelos de negócios que surgem de atividades, produtos ou serviços baseados no conhecimento, criatividade ou inteligência de pessoas, com o objetivo de gerar trabalho e renda.

A transformação digital dos serviços públicos é o uso de tecnologia para tornar os serviços mais eficientes e acessíveis, economizando tempo e dinheiro dos cidadãos. Com a automação, o governo reduz custos, facilita o acesso e monitora melhor os serviços, tornando a relação com a população mais transparente.

A inclusão social é o processo de melhorar as condições de participação na sociedade para pessoas mais vulneráveis, levando em conta fatores como idade, sexo, deficiência, etnia, origem, religião ou condição econômica. Isso é feito ampliando oportunidades, acesso a recursos e garantindo respeito aos direitos de todos. <br><br> A inclusão econômica é criar uma economia que beneficie todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual, identidade de gênero, origem, raça, idade, capacidade ou outras condições que não podem controlar. Isso garante que todos, especialmente os mais pobres ou desfavorecidos, tenham acesso justo às oportunidades de emprego, liderança, consumo, empreendedorismo e participação na comunidade.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma chamada global para eliminar a pobreza, proteger o meio ambiente e garantir que todas as pessoas possam viver em paz e prosperidade. Adotados pelos países membros da ONU em 2015, os 17 ODS têm como meta alcançar um mundo mais justo e sustentável até 2030. Eles cobrem áreas como erradicação da pobreza, saúde, educação, igualdade de gênero, mudanças climáticas, cidades sustentáveis, entre outros. A Agenda 2030 busca ações que envolvem as pessoas, o planeta, a prosperidade, a paz e parcerias para promover o bem-estar global.

Este eixo busca debater propostas para promover a segurança e o bem-estar, com foco nas populações vulneráveis. A política urbana, com ocupação planejada e a distribuição de serviços e oportunidades em diferentes áreas da cidade, é essencial para reduzir a violência e promover a inclusão social. A criação de espaços de cultura e lazer e o acesso a serviços essenciais, como saúde e educação, são cruciais para garantir oportunidades e qualidade de vida nas áreas periféricas, contribuindo para uma cidade mais segura e integrada.

A política de assistência social oferece serviços que evitam o desamparo de cidadãos em situações inesperadas que comprometam o acesso a seus direitos, como idade avançada, necessidade de cuidados especiais, dependência de substâncias, perda de emprego, violência, distanciamento familiar ou desastres naturais. Por meio de apoio e acompanhamento, a assistência social fortalece as famílias, promove sua autonomia e garante o acesso a direitos, preservando os vínculos sociais.

Os Centros de Cidadania dos Direitos Humanos (CCDHs) são espaços que desenvolvem atividades para fortalecer a cidadania e divulgar os direitos humanos. Neles são oferecidos lazer, esporte, inclusão digital, educação, cultura, saúde, assistência social e cursos de formação profissional.

A transformação demográfica é a mudança de um cenário de altas taxas de natalidade e mortalidade para outro com taxas baixas. Isso reduz o crescimento da população e muda sua idade média: há menos crianças e mais idosos. No Brasil, essa mudança rápida começou em meados do século passado. Hoje, o grupo de 30 a 59 anos cresceu bastante e pode gerar ganhos econômicos se empregado de forma qualificada ("bônus demográfico"). Mas a parcela que mais cresce é a dos idosos, o que traz desafios para saúde, assistência e previdência. Não é um problema em si, mas exige políticas públicas para garantir qualidade de vida e proteção aos mais velhos.

Vulnerabilidade é estar em situação de risco ou fragilidade por razões sociais, econômicas, ambientais ou outras. Pessoas ou grupos vulneráveis correm mais perigo, têm menos acesso a recursos e oportunidades, e precisam de apoio especial para garantir seu bem-estar e participação na sociedade. Exemplos comuns de grupos vulneráveis são crianças, idosos, pessoas com deficiência, mulheres, minorias étnicas, pessoas LGBTQIA+, imigrantes, refugiados e deslocados. Alguém pode pertencer a mais de um desses grupos ao mesmo tempo.

A dimensão étnico-racial e de povos e comunidades tradicionais se refere ao reconhecimento e à consideração das diferenças étnicas, raciais e culturais na construção de políticas públicas, no planejamento urbano, na educação, na saúde e em outras áreas da sociedade. Essa dimensão busca garantir direitos, respeito e inclusão de grupos historicamente marginalizados, como povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, ciganos e outras comunidades tradicionais, valorizando seus modos de vida, suas terras, saberes e culturas.

Prevenção ao uso de drogas

Enfrentamento à violência e criminalidade

Regimento

Datas

importantes

Inscrições

  • Até 31/05 - Online

Pré-conferências

Conferência

Edital

Inscrição

Inscrição

de participação

PODER PÚBLICO
(Executivo, Legislativo)
  • Participa ativamente das decisões e representa uma entidade;
  • Direito a voz e voto nas propostas da política urbana.
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SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA / DELEGADOS(AS)
(Movimentos populares, Trabalhadores, por suas entidades sindicais, Empresários relacionados à produção e ao financiamento do desenvolvimento urbano, Entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa e conselhos profissionais, Organizações não governamentais (Ong’s) na área de desenvolvimento urbano)
  • Participa ativamente das decisões e representa uma entidade;
  • Direito a voz e voto nas propostas da política urbana;
  • Pode votar nos(as) delegados(as) para a Conferência Estadual.
Atenção:
  1. É necessário comprovar o vínculo com a entidade através do modelo de declaração disponível no formulário.
  2. A declaração, devidamente preenchida, e uma das comprovações de vínculo com a entidade, poderão ser entregues nas pré conferências ou na 7° Conferência da Cidade, para a efetiva participação da sociedade civil na votação das propostas e na eleição dos(as) delegados(as) para participarem da etapa estadual.
  3. A comissão organizadora a qualquer tempo pode solicitar tais documentos no momento da votação das propostas e da eleição dos delegados(as) para a etapa estadual.

Baixar modelo de declaração

Apresentar umas destas comprovações de vínculo com a entidade:
  • I – ficha de cadastro, filiação ou associação devidamente preenchida e assinada;
  • II – carteira, crachá de identificação ou outro documento similar;
  • III – ata de eleição e/ou de posse de dirigente, liderança ou membro de instância decisória, ou meio de prova assemelhado.
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Veja o tutorial:

OBSERVADORES E OBSERVADORAS
  • Participa dos debates e pode votar propostas;
  • Não pode votar ou ser votado(a) para delegado(a) na etapa estadual.
Atenção: Sem comprovação de vínculo, o participante será credenciado como observador(a).
Realizar minha Inscrição de OBSERVADORES E OBSERVADORAS

Eleição

Eleição

dos membros dos segmentos da sociedade civil da comissão organizadora

  • Entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa e conselhos profissionais
  • Organizações não governamentais

Outras

Outras

informações

    A Conferência Municipal de Fortaleza é a primeira etapa para a construção da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano. A segunda etapa será a Conferência Estadual das Cidades, cujos participantes serão eleitos nas Conferências Municipais. A Conferência Nacional será a última etapa do processo, e contará com a participação dos eleitos nas Conferências Estaduais.

    Interessados têm até o dia 31 de maio para se inscrever em uma das três categorias: observador, representante da sociedade civil e representante do poder público. Qualquer pessoa pode se inscrever como observador, categoria que dá direito a voz e voto apenas em propostas.

    Já representantes da sociedade civil têm direito a voz e voto nas propostas, direito de se candidatar a delegado para a Conferência Estadual, votar e ser votado para delegado. Neste segmento, podem se inscrever: movimentos populares; trabalhadores por suas entidades sindicais; empresários relacionados à produção e ao financiamento do desenvolvimento urbano; entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa e conselhos profissionais; e organizações não governamentais.

    O evento é organizado pela Prefeitura de Fortaleza, com coordenação do Ipplan, e pelas seguintes organizações: Central de Movimentos Populares; Associação Comunitária É Tempo de Vencer; Associação de Mulheres Empreendedoras do Bairro Damas e Jardim América; Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas; Frente de Luta por Moradia Digna; Fórum Nacional de Mulheres do Movimento Hip-Hop; Levante Popular da Juventude/ Mãos Solidárias; Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará; Sindicato dos(as) Assistentes Sociais do Estado do Ceará; Associação Beneficente Menino Jesus de Praga; Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Ceará; e Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Estadual do Ceará.

    A Comissão Organizadora foi eleita por meio de um processo eleitoral realizado no mês de março de 2025.

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